No encontro entre urbanismo, estudos culturais e antropologia urbana, conecto minhas raízes amazônicas a diálogos globais, por meio da pesquisa, prática artística e experimentação sonora.
Natalia Figueredo é uma mulher latino-amazônica de Belém (norte do Brasil), radicada em Barcelona (Espanha).
Arquiteta, urbanista (Escola da Cidade – Brasil) e teórica da cultura (Goldsmiths, University of London – UK), escolheu não construir, mas se aprofundar em processos de comunicação, pesquisa e difusão, contribuindo para o pensamento crítico sobre as cidades.
Atualmente desenvolve doutorado no Departamento de Antropologia da Universidade de Barcelona, onde pesquisa a materialização do ambiente construído na Amazônia urbana e suas relações com diferentes formas de sociabilidade, com foco na cidade de Belém.
É membro do OACU (Observatori d’Antropologia del Conflicte Urbà), coletivo internacional dedicado ao estudo da vida urbana e de seus conflitos, que promove pesquisas críticas sobre as consequências sociais da urbanização a partir do diálogo entre antropologia, sociologia, arquitetura, urbanismo, arte e geografia.
Como pesquisadora associada ao projeto Sonic Street Technologies (Goldsmiths, University of London), investiga como expressões culturais — especialmente a música e as tecnologias sonoras — moldam e refletem dinâmicas sociais no Sul Global. Nesse campo, publicou artigos em revistas especializadas e participou de palestras e mesas de debate em eventos nacionais e internacionais.
É fundadora do Lab Igarité, estúdio colaborativo de investigação e criação situado entre arquitetura, arte e urbanismo, com foco em geografias do Sul Global e imaginários amazônicos.
Ao longo dos anos, colaborou com instituições de ensino e comunidades na América Latina e na Europa em projetos acadêmicos e artísticos. Às vezes, se apresenta como DJ, usando o som como uma forma de conexão e celebração.
 
															 
															Natalia Figueredo trabalha na intersecção entre urbanismo, estudos culturais e antropologia urbana. O seu foco está em ecologia crítica, pensamento decolonial e feminismos, desafiando concepções dominantes sobre território, conhecimento e poder.
Pesquisa acadêmica — concepção e desenvolvimento de estudos com metodologias qualitativas e quantitativas sobre cultura, território e práticas urbanas. Publicações em Dancecult, Quaderns de l’Institut Català d’Antropologia, CCCB Lab e Afropean.
Pesquisa etnográfica — investigação de dinâmicas sociais e espaciais, incluindo trabalho de campo com comunidades ribeirinhas na Amazonia urbana e análise das práticas culturais das aparelhagens (sound systems amazônicos).
Cartografias urbanas — experiência em mapeamento e análise territorial. Autora do Sonic Map – Aparelhagens, e atualmente desenvolvendo cartografias para a dinâmica urbana nor rios de Belém para o doutorado Margens e Movimento.
Investigação participativa — atuação em projetos de dinamização de projetos participativos em urbanismo com escritórios como Mixite e Equal Saree (Catalunha), integrando saberes locais em processos de planejamento urbano.
Educação e ensino — Já lecionou em instituições como IAAC, Escola da Cidade e EINA, com foco em urbanismo latino-americano, feminismos e metodologias decoloniais. Possui experiência em cursos, oficinas e masterclasses em contextos acadêmicos e culturais.
Transferência de conhecimento — palestrante e mediadora em conferências, universidades e festivais (Festival Motins, MIT-Brazil Amazonia, ZIGURAT Summit, Conservatori del Liceu, Stroom Den Haag), desenvolvendo metodologias que tornam pesquisas acessíveis a públicos diversos.
Colaboração intercultural — fluente em português brasileiro (nativo), espanhol (C1), catalão (C1) e inglês (C1), com experiência em projetos internacionais na América Latina e Europa, em contextos multilíngues e multiculturais.
Experimentação artística — criação de instalações, performances e narrativas multimídia como espaços de experimentação estética e crítica (Geografias Sonoras, CCCB; Cultivar Cidades, 14ª Bienal de Arquitetura de São Paulo).
Práticas sonoras — atuação como DJ, pesquisa e criação de acervo musical.
 
															 
															Prática Artística e Curatorial
2025 – em andamento — Co-criadora e autora do projeto Cultivar Cidades, exposto na 14ª Bienal de Arquitetura de São Paulo.
Instalação que apresenta uma narrativa especulativa amazônica, transformando a ficção em ferramenta para imaginar futuros urbanos.
2025 – em andamento — Colaboradora em narrativas, Architecture-in-Development.
Integra rede global dedicada à arquitetura socialmente engajada e a práticas urbanas alternativas.
Trabalho Acadêmico e Ensino
2022 – em andamento — Projeto de Doutorado Margens e Movimento, atualmente em etapa dedicada às cartografias ribeirinhas, com aprofundamento em ferramentas como QGIS.
2024 – em andamento — Professora, IAAC – Institute for Advanced Architecture of Catalonia.
Leciona disciplinas sobre desafios urbanos contemporâneos na América Latina, com ênfase em metodologias feministas e decoloniais.
Pesquisa e Escrita
2023 – em andamento — Pesquisadora, Sonic Street Technologies (Goldsmiths, University of London).
Desenvolve o capítulo de livro TREME: um diálogo entre dança e tecnologia sonora nas aparelhagens, analisando como vibração, corpo e espaço se articulam na cultura da aparelhagem.
2025 — COP30, Belém.
Estadia em Belém até dezembro de 2025 para acompanhar as atividades da COP30, com foco em processos de mobilização e organização popular.
Natalia Figueredo é uma mulher latino-amazônica de Belém (norte do Brasil), radicada em Barcelona (Espanha).
Arquiteta, urbanista (Escola da Cidade – Brasil) e teórica da cultura (Goldsmiths, University of London – UK), escolheu não construir, mas se aprofundar em processos de comunicação, pesquisa e difusão, contribuindo para o pensamento crítico sobre as cidades.
Atualmente desenvolve doutorado no Departamento de Antropologia da Universidade de Barcelona, onde pesquisa a materialização do ambiente construído na Amazônia urbana e suas relações com diferentes formas de sociabilidade, com foco na cidade de Belém.
